Itaquá lidera no Alto Tietê e tem 2ª menor taxa de mortes no trânsito no Estado

Itaquaquecetuba conquistou a segunda menor taxa de mortalidade no trânsito entre os municípios paulistas com mais de 300 mil habitantes, segundo levantamento do Sistema de Informações Gerenciais de Sinistros de Trânsito (Infosiga), plataforma do Detran-SP que monitora indicadores de segurança viária. Com meio milhão de moradores, a cidade registrou índice de 4,84 mortes por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Diadema, que alcançou 4,08.

Os dados, referentes a outubro de 2024 e ao mesmo período de 2025, mostram Itaquá também na liderança do Alto Tietê, à frente de Suzano (5,48), Mogi das Cruzes (5,71), além de Osasco (6,57) e Guarulhos (6,96), dois dos maiores centros urbanos do estado.

Redução e perfil das vítimas

Em outubro de 2025, Itaquá contabilizou três mortes no trânsito, todas envolvendo motociclistas, uma redução de 25% em relação ao mês anterior. No acumulado de janeiro a outubro, foram 29 vítimas fatais: 12 motociclistas, 11 pedestres, quatro ocupantes de automóveis e dois ciclistas. O número representa queda de 6,5% em comparação com o mesmo período de 2024, quando houve 31 óbitos.

Ações preventivas fortalecem segurança viária

Para o prefeito Delegado Eduardo Boigues (PL), a melhora no cenário é resultado direto das ações preventivas implementadas ao longo dos últimos cinco anos. Entre as iniciativas, destacam-se a instalação de lombofaixas, reforço na sinalização, campanhas de conscientização como o Maio Amarelo e a Semana de Trânsito, além da ampliação de obras de pavimentação e recapeamento de vias de grande fluxo.

“Uma cidade com mobilidade organizada, boa sinalização, iluminação adequada e ruas em condições de tráfego oferece mais segurança aos condutores. Há fatores individuais que fogem ao poder público, como alcoolismo ao volante e imprudência, mas o que está ao nosso alcance estamos fazendo”, afirmou o prefeito.

Boigues, reeleito em 2024 no primeiro turno com 92,9% dos votos válidos, também reforçou o papel das ações educativas e do trabalho de fiscalização diária. Em pesquisa recente do Instituto Paraná, sua gestão alcançou 82,8% de aprovação, superando prefeitos de capitais como São Paulo, Recife e Rio de Janeiro.