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Morreu nesta sexta-feira (22), aos 58 anos, o artista plástico Juarez Lima, reconhecido por revolucionar as alegorias do Festival de Parintins. Juarez estava na Áustria quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) na última terça-feira (19). Ele foi internado e passou por cirurgia, mas infelizmente não resistiu e faleceu.
O artista estava na Europa há cerca de quatro meses, realizando projetos artísticos. Além de suas contribuições ao festival, Juarez era um dos organizadores da Romaria das Águas, em homenagem a Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Parintins.
Em nota oficial, o boi Caprichoso, atual campeão do Festival de Parintins, expressou solidariedade aos familiares e amigos de Juarez, decretando três dias de luto. “O boi Caprichoso lamenta profundamente a partida de Juarez Lima, um dos maiores nomes da arte parintinense. Juarez foi um mestre que produziu e formou gerações de artistas, entre eles Rossy Amoedo, atual presidente do boi negro de Parintins. Deixou sua marca em momentos icônicos, como as alegorias ‘Mãe Natureza’, ‘Ayma Sunhé’, ‘Serpente Dinahí’ e ‘Lendária Boitatá'”.
O boi Garantido também lamentou a perda, afirmando em nota que “Juarez foi responsável por revolucionar o festival, consolidando-se como um dos maiores artistas da sua história. Discípulo do mestre Jair Mendes, Juarez dominava a pintura e a criação de grandes alegorias que marcaram o espetáculo”.
Ainda não há informações sobre o translado do corpo para o Brasil, bem como os detalhes do velório e sepultamento. Juarez Lima era viúvo e deixa dois filhos.