Evento em Santos discute violência doméstica contra mulheres


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Imagem: Evento em Santos discute violência doméstica contra mulheres. Publicado no Portal A+ | notícias de Arujá e região.

O número de mulheres mortas em casa, no Brasil, é quase três vezes maior do que o total de homicídios masculinos registrados nas residências. Estes percentuais – 11,2% de homicídios masculinos e 30,4% de mortes de mulheres em residências, segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) – foram apresentados pela delegada assistente da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos, Natalia Batista Marcelino, na palestra ‘Violência doméstica à luz da Lei Maria da Penha’, realizada na tarde do dia 28 de agosto, na OAB-Santos, no Centro Histórico.

A palestra integrou as atividades do Agosto Lilás, campanha nacional de combate à violência contra a mulher, da OAB-Santos, e contou, entre outras autoridades, com a participação da vice-prefeita de Santos, Renata Bravo. Ela destacou que esta semana a Cidade conseguiu vitórias importantes no enfrentamento deste tipo de violência, citando a primeira reunião de um grupo técnico de trabalho (GTT) para tratar do assunto, na segunda-feira (26), e a instalação, na terça-feira (27), de uma vara especializada no Fórum também com essa finalidade. “São ações importantes para que nós possamos avançar nas políticas públicas de proteção às mulheres. É inacreditável que no ano de 2024 nós ainda nos depararmos com esse problema na sociedade”.

A delegada Natália Marcelino fez um histórico da violência doméstica contra a mulher, traçando uma linha de como a mulher brasileira vem sendo tratada pela sociedade, lembrando que somente em 1932 elas passaram a ter direito ao voto. Já a criação das primeiras delegacias de defesa da mulher só foram surgir na década de 80. “Ser feminista não é ser contra o homem, é lutar pela representatividade”.

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