Pedágios estão mais caros nas rodovias do Alto Tietê desde ontem (1º)

Desde ontem, 1º de julho, os motoristas que trafegam pelas rodovias do Alto Tietê estão pagando mais caro nas praças de pedágio. O reajuste anual foi autorizado pela Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) e segue a variação do IPCA acumulado entre junho de 2024 e maio de 2025. Na média, o aumento gira em torno de 5,3% a 5,5%.

As mudanças afetam diretamente quem utiliza diariamente vias importantes da região, como a Rodovia Ayrton Senna (SP‑070) e o Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP‑021), principais corredores de ligação entre a Grande São Paulo e o interior do estado.

Novas tarifas nas rodovias do Alto Tietê

Na praça de pedágio em Itaquaquecetuba, na Rodovia Ayrton Senna, a tarifa passou de R$ 5,40 para R$ 5,70. Já em Guararema, outro ponto da mesma rodovia, o valor subiu de R$ 5,10 para R$ 5,40. No Rodoanel Leste, em trechos que passam por cidades como Arujá e Itaquá, a tarifa foi de R$ 3,90 para R$ 4,10.

Além dessas vias, outras rodovias do Estado também tiveram reajustes semelhantes, como as do sistema Anchieta-Imigrantes, a Castello Branco, a Tamoios e o Rodoanel Oeste/Sul. Em algumas praças, além do reajuste pelo índice inflacionário, foi incluído um valor fixo adicional de R$ 0,10, também previsto contratualmente.

Para os motoristas, especialmente os que utilizam as rodovias com frequência, o impacto no bolso é imediato. Já para o setor de transporte e logística, que depende dessas rotas para o escoamento de cargas, o aumento nas tarifas pode representar até 25% do custo do frete, influenciando diretamente o preço final de produtos e serviços.

A Artesp justificou o reajuste com base nos contratos de concessão, que preveem correções anuais para manter o equilíbrio financeiro das empresas responsáveis pela administração das rodovias. Segundo o governo estadual, os recursos arrecadados com os pedágios são investidos em melhorias na infraestrutura, segurança e atendimento aos usuários.