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A Suzano, maior produtora mundial de celulose, registrou forte desempenho no segundo trimestre de 2025 (2T25), impulsionado principalmente pelo início das operações da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS). Entre abril e junho, a companhia comercializou 3,7 milhões de toneladas de celulose e papéis, volume 28% superior ao mesmo período de 2024. A receita líquida do trimestre somou R$ 13,3 bilhões, o que representa um crescimento de 16% na comparação anual.
O avanço nas vendas, mesmo diante da queda nos preços da celulose no mercado global, foi sustentado pela ampliação da capacidade produtiva no Brasil, pelo desempenho das fábricas recém-adquiridas nos Estados Unidos e por um câmbio mais favorável. Como resultado, o EBITDA ajustado alcançou R$ 6,1 bilhões, e a geração de caixa operacional atingiu R$ 4,1 bilhões no período. O lucro líquido consolidado foi de R$ 5 bilhões, influenciado positivamente pela variação cambial sobre a dívida e operações de hedge.
“Estamos completando o primeiro ano de operação da nova unidade em Ribas do Rio Pardo, que já trouxe ganhos importantes de competitividade em custos. Também avançamos em nossa estratégia de crescimento com criação de valor, como demonstrado pela joint venture com a Kimberly-Clark. Seguiremos disciplinados para extrair os ganhos econômicos desse movimento e ampliar nossa competitividade nos próximos anos”, destacou o presidente da Suzano, Beto Abreu.
A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado em dólares, encerrou o trimestre em 3,1 vezes. O custo caixa de produção de celulose, desconsiderando paradas, foi de R$ 832 por tonelada, resultado que, segundo a empresa, indica uma tendência de queda mais acentuada ao longo do segundo semestre.