Alto Tietê tem auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência

Mulheres vítimas de violência em situação de vulnerabilidade nos municípios do Alto Tietê podem contar com o auxílio-aluguel, benefício concedido pelo Governo de São Paulo para apoiar a saída do ciclo de agressões. O programa garante R$ 500 mensais por até seis meses, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

Entre março e agosto deste ano, 310 mulheres da Região Metropolitana de São Paulo receberam o auxílio, totalizando R$ 495,5 mil pagos. Ao todo, foram 991 benefícios concedidos no período.

No Alto Tietê, as cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Guararema estão entre as 35 do estado que já oferecem o benefício.

Como funciona o programa

Para ter acesso ao auxílio, é necessário:

• residir em São Paulo;
• possuir medida protetiva vigente;
• comprovar renda familiar de até dois salários mínimos antes da separação do agressor;
• apresentar documentos que comprovem a situação de vulnerabilidade, como relatório psicossocial ou inscrição no CadÚnico.

O processo começa na rede municipal de Assistência Social, que faz o atendimento, coleta de documentos e encaminhamento à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado. O pagamento é feito por meio de uma poupança social do Banco do Brasil, acessível via aplicativo ou em agências.

Onde buscar ajuda

Mulheres em situação de violência podem procurar acolhimento e encaminhamento em:

• Centros de Referência da Assistência Social (CRAS)
• Centros de Referência Especializados (CREAS)
• Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs)
• Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais
• Ministério Público, Defensoria Pública e OAB

Esses serviços oferecem orientações, atendimento psicológico e jurídico, além do encaminhamento para medidas de proteção e inclusão em programas sociais.