Falso profissional investigado por morte de idosa tem prisão mantida em Santa Isabel


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Imagem: Falso profissional investigado por morte de idosa tem prisão mantida em Santa Isabel. Publicado no Portal A+ | notícias de Arujá e região.

A Justiça de São Paulo decidiu manter a prisão temporária de Jonatas Davi Rodrigues, que atuava comercialmente como Pietro Rodrigues e é apontado pela Polícia Civil como falso biomédico. Ele é investigado pela morte de Maria Ribeiro Baptista, idosa que passou por um procedimento estético em Santa Isabel e morreu dois dias depois.

Rodrigues foi alvo de mandado de prisão temporária de 30 dias e se entregou à polícia na sexta-feira (5), horas após equipes cumprirem buscas em sua clínica e em sua residência. No local, foram apreendidos medicamentos e equipamentos usados nos atendimentos. A polícia também identificou que o estabelecimento não possuía alvará sanitário nem responsável técnico. Agora, os investigadores tentam rastrear a origem dos produtos utilizados pelo suspeito, cuja compra exige registro profissional.

A defesa afirma que ele não estava foragido e tinha endereço conhecido. Em nota, o advogado Erick da Silva declarou que o cliente está colaborando e que provará inocência, manifestando solidariedade à família da vítima e informando que recorrerá da decisão judicial.

Como o caso aconteceu

Maria Ribeiro realizou o procedimento no dia 25 de novembro, sem avisar a família. No dia seguinte, apresentou hematomas no rosto e relatou às filhas que havia se medicado após a intervenção. Dois dias depois, começou a sentir fortes dores abdominais e vômitos. Ela foi levada à UPA de Santa Isabel, já em parada cardiorrespiratória, e não resistiu. A causa da morte ainda será determinada pela perícia.

A família registrou boletim de ocorrência logo após o óbito. O caso, inicialmente tratado como morte suspeita, passou a ser investigado como homicídio doloso.

Procedimento e suspeitas da polícia

Segundo a Polícia Civil, a vítima pagou R$ 1.500 por um procedimento estético, possivelmente um preenchimento facial. Entretanto, mensagens de agendamento indicam que o serviço contratado seria a aplicação de fios na pele. A delegada responsável, Regina Campanelli, aguarda o laudo pericial para confirmar exatamente o que foi feito.

Nas redes sociais, o suspeito se apresentava como biomédico, mas não possui registro profissional que o habilite a realizar ou prescrever procedimentos e medicamentos. A investigação segue em andamento.

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