Obesidade infantil cresce no Brasil e exige atenção das famílias, alerta nutróloga pediátrica


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Imagem: Obesidade infantil cresce no Brasil e exige atenção das famílias, alerta nutróloga pediátrica. Publicado no Portal A+ | notícias de Arujá e região.

O sobrepeso infantil é um problema crescente no Brasil, com projeções alarmantes para o futuro. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2024, cerca de 50% das crianças e adolescentes brasileiros entre 5 e 19 anos poderão estar acima do peso até 2035. Isso representa mais de 20 milhões de jovens afetados, uma situação que demanda ações urgentes das autoridades de saúde e, principalmente, das famílias.

Em Mogi das Cruzes, o Imot Care, clínica interdisciplinar vinculada ao Instituto de Medicina e Ortopedia do Trabalho (Imot), oferece acompanhamento especializado em nutrologia pediátrica, uma área fundamental no combate à obesidade infantil.

A médica Paloma Secomandi, nutróloga pediátrica do Imot Care, ressalta que a obesidade em crianças e adolescentes já atinge níveis epidêmicos, agravados durante o período de pandemia da Covid-19. “A obesidade infantil traz complicações graves em curto e longo prazos, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares, além de prejudicar o desenvolvimento saudável das crianças”, alerta a especialista.

A nutrologia pediátrica busca garantir o equilíbrio nutricional das crianças, especialmente aquelas com patologias que impactam a rotina alimentar. “Trabalhamos para que elas recebam a quantidade e a qualidade adequadas de nutrientes, essenciais para seu crescimento e desenvolvimento saudável”, explica Paloma.

O tratamento frequentemente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais como nutricionistas, endocrinologistas e educadores físicos. “Em casos de obesidade, realizamos exames específicos, anamnese detalhada e traçamos metas individuais para os pacientes. A ideia é entender as queixas e ajustar a ingestão de nutrientes de forma equilibrada”, acrescenta.

Além da obesidade, a nutrologia pediátrica também atende casos complexos, como crianças com paralisia cerebral que precisam de alternativas alimentares específicas, e aquelas dentro do espectro autista, que enfrentam desafios com texturas e cores de alimentos. A especialidade também é essencial no manejo de alergias alimentares, distúrbios metabólicos, deficiências nutricionais e na prevenção de desnutrição.

“O gerenciamento e a prevenção da obesidade infantil são igualmente prioritários. Nossa atuação inclui tanto o tratamento de problemas já diagnosticados quanto a educação alimentar preventiva”, conclui Paloma.

Prevenção começa em casa

Para famílias que desejam prevenir o sobrepeso infantil, a orientação é adotar hábitos saudáveis desde cedo, com refeições equilibradas e incentivo à atividade física. O acompanhamento especializado é fundamental para garantir que crianças e adolescentes desenvolvam uma relação saudável com a alimentação e o autocuidado.

O alerta do Atlas Mundial da Obesidade 2024 serve como um lembrete: combater a obesidade infantil é uma responsabilidade coletiva que começa no núcleo familiar e se estende para iniciativas de saúde pública e educação.

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