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Um furto ocorrido no dia 1º de março, no bairro Jardim Planalto, em Arujá, ainda gera revolta e sensação de insegurança para a moradora da residência invadida. O crime, registrado por câmeras de segurança instaladas na casa, aconteceu por volta das 3h da manhã, enquanto a proprietária e seu marido estavam em viagem na cidade de Capitólio (MG).
De acordo com o relato, o casal percebeu a movimentação suspeita dentro da residência por meio do sistema de monitoramento via aplicativo de celular. Ao visualizar dois indivíduos no interior da casa, a moradora acionou vizinhos, que imediatamente chamaram a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal (GCM) de Arujá. O marido também fez contato direto com a GCM solicitando o envio de viaturas.
A ação dos criminosos, no entanto, já havia começado mais cedo, por volta das 2h, conforme outras gravações de segurança mostram. Os suspeitos pularam o muro da frente da residência e movimentaram-se cuidadosamente, chegando a ajustar as câmeras e conversar por telefone, aparentemente em contato com terceiros.
Por volta das 3h48, os invasores desativaram o DVR do sistema de câmeras, cortando o acesso remoto das vítimas à vigilância. Ainda assim, vizinhos acompanharam os desdobramentos diretamente do local. A chegada de pelo menos quatro viaturas da Polícia Civil e duas da GCM mobilizou a região, mas os criminosos conseguiram fugir pelo telhado, pulando consecutivamente em residências vizinhas.
O prejuízo incluía joias furtadas do closet e de um dos quartos da casa. No dia seguinte ao crime, a GCM informou aos moradores que havia localizado chaves do carro e de acesso lateral da residência na casa de um vizinho, levantando suspeitas adicionais sobre o envolvimento de pessoas da vizinhança ou uso do espaço por terceiros.
A vítima afirma ter entregado todas as gravações disponíveis às autoridades, incluindo imagens da movimentação dos criminosos nas horas anteriores à invasão. Ainda assim, nenhum suspeito foi detido até o momento, mais de um mês após o ocorrido.
O caso segue sob investigação. A moradora cobra respostas e ações mais efetivas por parte das autoridades de segurança pública de Arujá.